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OOH e Marketing 4.0: O que podemos tirar dessa combinação?

OOH e Marketing 4.0: O que podemos tirar dessa combinação?

05 de setembro de 2022

Antes de começar, precisamos desmistificar algumas coisas sobre a história do marketing. Ao contrário do que dizem, o conceito de marketing não surgiu em 1950, e não foi criado por Kotler. Entretanto, a teoria é compreensível, pois o marketing só foi difundido na década de 50, devido à estruturação tecnológica trazida pela revolução industrial da época, deixando o assunto em evidência.

Pesquisas apontam práticas de marketing ao longo do passado da história humana nos mais diversos contextos: em textos bíblicos, em jogos de gladiadores, nos discursos dos filósofos antigos que amadureceram os conceitos discutidos na área.

Sabe-se que o pensamento tenha começado a ser formulado em 1902. Sendo assim, existiram outros ‘pais’ do marketing, pois a disciplina possui vários outros estudiosos que colaboraram para a sua estruturação. Estes estudiosos surgiram de diferentes escolas, como nas universidades da Pensilvânia, Michigan, Ohio, Wisconsin e em Harvard, todas nos Estados Unidos.

Certamente o marketing foi se aperfeiçoando ao longo dos anos, vale lembrarmos aqui uma cronologia que levou ao que chamamos hoje de MARKETING 4.0:

Marketing 1.0: não havia direcionamento ao público, além de pouca competitividade entre as marcas.

Marketing 2.0: nesse período a competitividade entre as empresas entra em evidência, e os anúncios passam a ser mais agressivos e direcionados ao seu público-alvo. Consequentemente havia mais investimento em publicidades.

Marketing 3.0: sendo o mais recente, esse conceito de marketing traduz que o consumidor tem gostos parecidos, entretanto são seres individuais. E colocou as

marcas a atender gostos individuais, e não só a vender seus produtos. Sendo assim, notam-se os olhos das empresas mais voltados a causas sociais, criando mais compatibilidade com os consumidores.

É importante ressaltar que não significa que as formas anteriores de se trabalhar com marketing estejam ultrapassadas, as empresas se adaptam conforme a sua realidade e necessidade. Talvez não seja interessante para uma montadora de veículos, por exemplo, trabalhar com o marketing 3.0, mas sim com o 2.0, mostrando-se melhor que a sua concorrência e saindo na frente em campanhas publicitárias.

Philip Kotler e o marketing 4.0

Conceituado por Philip Kotler, citado no início deste artigo, o 4.0 é definido como a união dos dois mundos, sendo a junção do marketing tradicional e do digital. É inevitável notar que o digital está ganhando cada vez mais força no universo da comunicação, e segundo Kotler, passaria a ser o principal elemento no resultado das marcas.

Como dito anteriormente, o 3.0 se baseia na identificação do consumidor com a marca e o 4.0 vem para expandir isso, pois quanto mais tecnologia, maior o desafio do marketing para equilibrar o tradicional com o moderno.

Alinhado a isso está o Consumidor 4.0 que preza pela humanização, outra característica deste marketing feito por pessoas para pessoas, além de estar alinhado a inteligências artificias e base de dados.

Mas o que tudo isso tem a ver com a mídia out-of-home?

É fato que o papel do marketing é impactar e influenciar os consumidores, principalmente na internet, onde a disputa por espaço é gigantesca. Mas e quando público está off-line? É aí que entra o OOH. Podemos alinhá-lo perfeitamente assim como pede o marketing 4.0, e usar e abusar da imaginação.

É comum achar que diferente da internet, apenas grandes empresas anunciam no out-of-home, pois só elas precisam impactar a massa, muito pelo contrário, a mídia out-of-home, alinhada à tecnologia, consegue oferecer segmentação do seu público-alvo, ainda que se tenha um impacto massivo.

Vale ressaltar, como experiência própria, a lembrança diária que a mídia fora de casa consegue causar na mente do consumidor, é muito mais importante para algumas empresas, do que o impacto direto na caixa de e-mail, que muitas vezes são ignorados.

O out-of-home e o digital out-of-home são a linha tênue entre o marketing 4.0. E essa combinação coleciona cases de sucesso, como, por exemplo, o icônico case ‘A Vida de Robson’ da ABOOH (Associação Brasileira de Out-Of-Home), que repercutiu nas redes sociais de forma avassaladora, mostrando como uma campanha bem estruturada e alinhada ao digital pode ser um sucesso, além de ter

mostrado o impacto do OOH na vida das pessoas. Se bem estruturado, o clássico OOH é o aliado perfeito. Afinal, o que está na internet, esta ‘na boca do povo’ e se está na boca do povo, está nas ruas.

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